
Resumo dos comentários, da apresentação e do prefácio do livro
Rodrigo Ribeiro Resende: Professor da UFMG
José Raimundo da Silva Lippi: Psiquiatra e psicoterapeuta
Rex A. Hess: Professor emérito da Universidade de Illinois, EUA
Adroaldo Cauduro: Maestro da Orquestra Sinfônica da UEA
O lançamento
Lançamento em Goiânia do livro “Cores do Universo – 50 anos de poesia” de Luiz Renato de França.
Sinopse
Desde a infância o autor tem dialogado com os astros e o universo. Em resposta aos seus questionamentos e reflexões, um dia, num sonho, o mundo lhe disse que só é pequeno ou grande quando quer. Esse mundo, sem fronteiras ou ideologias menores, permite o livre existir de nossas tênues e afetuosas jornadas. Como aves que passam pelo tempo que voa, num piscar de luz e bater de asas, a contemplar estrelas em mil sóis nascentes.
Tal qual o cosmos, a vida é a eterna busca do equilíbrio e sua ímpar beleza está em se permitir expressar. Mas, o que é belo hoje não será o mesmo belo de amanhã e, no encanto do inesperado, nascem as poesias.
Como um rio que ao ser por todos os lados pressionado se mostra em cachoeiras libertado; a natureza, em seu esplendor, é fonte inesgotável de esperança, inspiração e renovação.
Em sua épica e poética jornada a Terra sempre convidou o autor a caminhar. E, nessa caminhada, ele percebeu que, mesmo sem o saber, todos nós queremos simplesmente ser amados.
Esse livro autobiográfico e poético retrata as vivências do autor ao longo de meio século. Sua instigante e corajosa viagem, aqui compartilhada, é plena de sentimentos e emoções, e a cada ciclo desse cientista e cidadão do mundo, apaixonado pela ciência, novas cores e nuances se apresentam.
Documentário Sobre o lançamento em Manaus
Um breve comentário sobre o livro Cores Do Universo
O brilhante professor e escritor Luiz Renato de França, durante cinquenta anos se inspirou no Universo para escrever belíssimos versos que retratam sua existência de pesquisador e cientista. Desde sua origem na África, há cerca de trezentos mil anos, o Homo Sapiens olhava fascinado para o sol, a lua e as estrelas. O homem primitivo adorava o sol e, via nas cores do Arco Iris o sinal de aliança entre eles e os deuses. Sempre buscamos através da curiosidade e da ciência compreender o Universo infinito.
O autor em seu fascinante livro nos conduz a correta percepção que somos parte deste cosmo de infinita beleza. Sempre vamos buscar através da ciência entender a existência do Universo. Nós humanos, parte deste cosmo, pouco sabemos deste universo oriundo de um Big Bang. Nem sabemos quantos Big Bangs ocorreram para formar um infinito de Universos. Os físicos ainda não conhecem tudo sobre o átomo de Hidrogênio. Um dia um professor de física me confidenciou que o átomo de hidrogênio é uma miniatura do universo. O dia que soubermos tudo do átomo de hidrogênio entenderemos melhor o Universo. Buscar inspiração no universo faz parte da cultura humana.
O principal poeta do Parnasianismo Brasileiro, Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac, colaborou e se inspirou no céu noturno do Rio de Janeiro para elaborar a atual bandeira do brasil. Bilac, se inspirou na via láctea para fazer uma das obras poéticas mais admiradas na literatura brasileira. Abro aspas, “’ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso!’ E eu vos direi, no entanto, Que, para ouvi-las, muita vez desperto E abro as janelas, pálido de espanto…”. Nessa obra, Olavo Bilac diz ser capaz de conversar com as estrelas e entendê-las. Em Cores do Universo, há algo semelhante. Uma certa beleza e delicadeza na representação daquilo que nós somos e como os astros muitas vezes refletem a verdadeira essência humana.
Por: Jefone de Melo Rocha
Um pouco sobre o lançamento coletivo de meu livro no ICB
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